O
extintor de incêndio e um equipamento portátil de combate a principio de
incêndio ou seja quando o incêndio esta em seu inicio.
O primeira versão do extintor portátil moderno foi
inventada por William Manby, um membro da milícia britânica, em 1813. Ele era
constituído por um recipiente de cobre de 3 galões (13,6L), que continham em
seu interior carbonato de potássio.
No final do séc. XIX, em 1866, o francês François Carlier
inventou o extintor de soda-ácido. Ele era feito com uma ampola de vidro
carregada com ácido tartárico que quando era rompida, caía em uma solução de
água e bicarbonato de sódio, gerando pressão suficiente para que a solução
fosse liberada. Em 1881, o americano Almon M. Granger patenteou, nos Estados
Unidos, o extintor à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico.
No ano de 1904,
foi inventado na Rússia o extintor de espuma química. Seu inventor, Aleksandr
Loran, utilizou um sistema similar ao de soda-ácido, trocando somente as
substâncias, com bicarbonato de sódio na água e sulfato de alumínio na ampola
interna, cuja reação criava uma espuma e o gás dióxido de carbono, que expelia
a espuma em forma de jato para fora do extintor.
Em 1910,
começaram a surgir os primeiros extintores com agentes líquidos vaporizantes. O
pioneiro foi o de tetracloreto de carbono, desenvolvido pela empresa Pyrene,
que embora tivesse alta eficiência no combate ao fogo, liberava vapores tóxicos
e suas reações com as chamas acabavam gerando cloreto de hidrogênio e fosgênio,
que também eram tóxicos. Eles seriam retirados do mercado mais tarde, nos anos
50.
Após a Segunda
Guerra, nos anos 40, surgiu na Alemanha o clorobrometano líquido, que seria
usado em aeronaves. Foi nesse momento que o termo ‘’líquido vaporizante’’ foi
inserido no mercado oficialmente. No entanto, sua fabricação seria proibida em
meados de 1960, pois o vapor e combustão de seus produtos eram extremamente
tóxicos, podendo provocar mortes em lugares confinados.
No ano de 1924,
a Companhia Walter K. inventou o extintor de CO2 (Dióxido de Carbono), que era
fabricado a partir de um cilindro de metal contendo 3.4 kg do agente, com uma
válvula e uma mangueira. Até hoje esse tipo de extintor é utilizado para
incêndios classes B e C.
Pouco depois, em
1928, uma empresa chamada DuGas (mais tarde comprada pela ANSUL), patenteou um
extintor químico seco, que utilizava bicarbonato de sódio especialmente tratado
com substâncias químicas para mantê-lo leve e resistente. Esse foi o primeiro
agente extintor disponível para incêndios em larga escala originados por
líquidos e gases, e foi assim até que em 1950 ele começou a ser comercializado
para uso residencial.
Nos anos 70, o
halon 1211 veio da Europa para os EUA, onde era utilizado desde os anos 50. O
Halon 1301 foi desenvolvido pela DuPont e pelo exército americano em 1954.
Ambos atuam inibindo a propagação do fogo. Esse sistema é utilizado até hoje em
aplicações militares e aeronáuticas, com restrições ambientais em diversos
países.
No Brasil a Bucka foi
pioneira na introdução de diversos tipos de extintores, até recentemente como o extintor Fe-36, utilizado em salas de ressonância
magnética, o extintor classe K para
cozinhas industriais fabricado em aço inox e ainda extintores especiais classe D para metais pirofóricos.
Fonte : http://www.bucka.com.br/a-historia-do-extintor-de-incendio/
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